01. Sintoma: Pés húmidos e frios.
Causa: Estás a agarrar o copo com um ângulo incorrecto.
Solução: Vai virando o copo até a parte aberta ficar virada para cima
02. Sintoma: Pés quentes e molhados.
Causa: Já te mijaste.
Solução: Procura a casa de banho mais próxima e seca-te.
03. Sintoma: A parede à tua frente está cheia de luzes.
Causa: Caíste de costas.
Solução: Posiciona o teu corpo 90º em relação ao chão.
04. Sintoma: Tens a boca cheia de beatas de cigarros.
Causa: Caíste com a fronha dentro do cinzeiro.
Solução: Cospe e enxagua com um bom gin tónico.
05. Sintoma: O chão está desfocado.
Causa: Estás a olhar através de um copo vazio.
Solução: Enche o copo!!!
06. Sintoma: O chão está a mexer-se.
Causa: Estás a ser arrastado.
Solução: Pergunta ao menos para onde é que te estão a levar, caso seja para outro bar está tudo bem, no caso contrário, manifesta-te!
07. Sintoma: Ouves as pessoas a falar com um estranho eco.
Causa: Tens o copo na orelha.
Solução: Pára de te armar em parvo.
09. Sintoma: A discoteca mexe-se muito, toda a gente está vestida de branco e a música já começa a ser repetitiva.
Causa: Estás numa ambulância.
Solução: Não te mexas; possível coma alcoólico.
10. Sintoma: O teu pai parece chateado e os teus irmãos olham para ti como se não soubessem quem tu és.
Causa: Ups! Casa Errada!!!
Solução: Pergunta se sabem onde fica a tua.
11. Sintoma: Um enorme foco de luz da discoteca quase te deixa cego.
Causa: Estás a arrochar no meio da rua e já amanheceu.
Solução: Café e uma boa sorna.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
As paragens da vida
Apesar dos dias cinzentos e sem luz que têm nascido, tenho passado por eles como se cheios de luz tivessem desabrochado. Neste momento vejo que os dias não têm que ser sempre cinzentos... podemos sempre acrescentar-lhe mais e mais cor. Porque a vida é como se fosse uma viagem... cada paragem é diferente das outras, às vezes parecidas mas nunca totalmente iguais! Há aquelas que parecem desertos, onde se vêem apenas restos de amor e solidão, onde as pessoas esperam de olhar vazio e nem sequer o girar do mundo as espanta. Para elas os dias são todos iguais, na ilusão o tempo passa por elas com toda a calma, o riso não lhes pertence, tal como lhes foi prometido e os sonhos habitam em campos escondidos.
Noutras existe uma enorme floresta de sentimentos, onde a gente se encruzilha só para sentir o sabor da vida, onde a gente se entrega alucinadamente, caindo vezes sem conta do seu sexto sentido. Essa gente é capaz de esquecer a mágoa, mesmo quando a vida muda o seu rumo. Os dias passam repentinamente e as pessoas dessas paragens, loucas e emaranhadas no mundo, prendem-se a cada gesto, ficando só com aquilo que faz bem guardar.
Pela janela consegue-se ver como cada um segue o seu caminho, protegendo o que a vida tem para oferecer com um sorriso na cara. Aqui os sonhos estão ancorados nas pessoas que não se contentam apenas com aquilo que resta. Elas esperam de olhos fechados, imaginando as imagens que qualquer outro lugar as espera.
Quando conseguimos ver a vida a correr, sentados numa bancada, conseguimos ver que não vale a pena ir por portas que levam ao vazio, a lugares perdidos. Podemos simplesmente ficar em nós próprios, pois o tempo faz doer e sempre podemos aproveitar a esperança que resta e torná-la na luz que dá cor à nossa alma, fazendo-nos chegar, com um brilhozinho nos olhos, onde só chega quem não tem receio de ficar pelo caminho, porque a vida não pára!
Noutras existe uma enorme floresta de sentimentos, onde a gente se encruzilha só para sentir o sabor da vida, onde a gente se entrega alucinadamente, caindo vezes sem conta do seu sexto sentido. Essa gente é capaz de esquecer a mágoa, mesmo quando a vida muda o seu rumo. Os dias passam repentinamente e as pessoas dessas paragens, loucas e emaranhadas no mundo, prendem-se a cada gesto, ficando só com aquilo que faz bem guardar.
Pela janela consegue-se ver como cada um segue o seu caminho, protegendo o que a vida tem para oferecer com um sorriso na cara. Aqui os sonhos estão ancorados nas pessoas que não se contentam apenas com aquilo que resta. Elas esperam de olhos fechados, imaginando as imagens que qualquer outro lugar as espera.
Quando conseguimos ver a vida a correr, sentados numa bancada, conseguimos ver que não vale a pena ir por portas que levam ao vazio, a lugares perdidos. Podemos simplesmente ficar em nós próprios, pois o tempo faz doer e sempre podemos aproveitar a esperança que resta e torná-la na luz que dá cor à nossa alma, fazendo-nos chegar, com um brilhozinho nos olhos, onde só chega quem não tem receio de ficar pelo caminho, porque a vida não pára!
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