sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".

Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.

Sonhe!

Augusto Cury

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ponto final, parágrafo.

Ninguém tem o direito de se meter na mente de ninguém, não. Seja de que maneira for.
E eu não posso e muito menos o quero fazer. Quero ser feliz apenas, mas para isso tenho que agir como as pessoas que querem ser felizes.
Quando, na vida, se necessita de usar vírgulas, usam-se vírgulas, quando se necessita de usar pontos de final, usam-se pontos de final. Todas as histórias são assim e a minha não é excepção.
Ai como eu gostava de poder ser uma daquelas máquinas que faz tudo que lhe mandam sem que lhes doa ou precisem de chorar! Todos os pontos finais fariam sentido e poderíamos fazer parágrafos sempre que quiséssemos! Era tudo tão mais simples!!
Com isto, não te quero fazer sentir mal nem coisa que se pareça. Quero unicamente sentir-me bem com tudo o que passei durante este ano. E, para isso, vou ter que usar toda a pontuação que existe.
Como sabes, fiz de tudo para que a nossa história tivesse um final feliz, mas como nem todas o têm, acho que merecemos um bom "ponto, parágrafo" para esta.
Tenho pena que não tivesses atado em ti todos os lugares por onde passámos, que não tivesses guardado e protegido tudo o que te dei. O melhor de mim foi teu e continuará a ser até que o tempo passe. A vida mudou os nossos sentidos, sim, e o mundo levou-nos completamente para longe de nós. Tudo se desfez em meros gestos que magoam e que teimam em afundar-nos.
O tempo, o tempo é um grande aliado que nos acompanha durante a vida e que nos diz quem e o quê é que tem direito de permanecer no nosso caminho. Ele é a minha última hipótese.
Gosto de ti, com todas as letras. No entanto, não posso deixar que isso mate aquilo que sou. Mataste-me com o teu olhar, logo na primeira vez que encontraste o meu.
Não quero que chores... quero apenas que te lembres de todos os momentos que viveste comigo - os olhares, os sorrisos, as lágrimas, as gargalhadas, as danças à chuva, os beijos, os desejos, o entrelaçar dos dedos - no que vi neles, acho que os sentiste como eu. Acho, já não tenho certezas de nada.
A nossa vida é como aquele jogo da corda, em que duas entidades puxam para seu lado. Nós somos o lenço que marca o meio, mas com vontade própria. Podemos escolher o lado que queremos. Isso mesmo, as escolhas... podem ser benévolas ou não para nós. E é a partir daí que prosseguimos adiante. Tu escolheste um caminho que jamais vou compreender. Eu, aquele que não me magoe mais.
Com tudo isto, quero que saibas que embora me tenhas marcado de uma forma astronómica, que todas as nossas setas tenha falhado o alvo, eu quero que escolhas o teu lado e que vivas bem nele.
Quero para ti o que quero para mim... quero que sejas feliz, só e apenas feliz.
Sendo assim... Ponto final, parágrafo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fading away

É sufocante a solidão deste corredor interminável. Nenhum pensamento mistificado é agora novidade. São apenas abafados neste silêncio que me fazem gritar lágrimas que correm pela minha face. Nada me serve de pilar, nada me segura neste chão que se desvanece cada vez mais. Tudo o que não me completa me faz falta, o que resta de mim vai sendo consumido pelo vazio que teima em permanecer.
As tuas palavras já não me seguram, e o teu olhar já não me protege como antes. Pergunto-me como ainda respiro se todo o meu eu vai caindo aos pedaços. O meu coração continua a bater, embora ferido e, a alma, de tudo o que te dei, era a única que queria de volta.
Não consigo mais olhar a forma como vou destruindo tudo o que construi ao longo do tempo. Os sonhos, as ambições, tudo o que eu fui... já nada volta.
Nunca ninguém me ensinou o que fazer quando vir o céu cair. A verdade é que ninguém sabe o que é ser triste por trás destes olhos azuis.
É difícil viver apenas das memórias, é como construir a nossa vida num chão indigno de ter os nossos pés.
Quando olho o teu coração, bem lá no fundo, consigo ver que já não te pertenço, que já não corro dentro das tuas veias como tu corres nas minhas. A força que me fazia andar, a paz que me fazia acreditar... Eras tu quem me acalmavas nas tempestades, eras tu que me seguravas na mão para eu não cair. Tudo isso levaste dentro de ti, e eu, eu fiquei sem nada, fiquei perdida numa infindável noite de inverno.
Mais nada há a perder, mais nada há para encontrar, não há nada mais que o Mundo possa fazer para me fazer voltar a sonhar.
Acordar ao teu lado deixou de ser um sonho real e passou a ser um sonho cada vez mais utópico.
Apesar de teres incendiado todas as pontes que nos uniam, eu sinto a tua falta.

" Why you scared? you'll never changes what's
been and gone (...) 'Cause all of the stars are fading away, just try not to worry you'll see them some day, take what you need and be on your way and stop crying your heart out. "

Oasis, Stop crying your heart out

domingo, 25 de abril de 2010


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

The promise