Foi estranha a sensação de te ver novamente. Ver-te ali, tão perto, e não te poder tocar, não poder reagir como sempre. Embora eu gostasse imenso, haveria e haverá sempre obstáculos entre nós.
Aquela saudade apertou tanto que quase me sufocou. Tenho demasiado orgulho para o admitir. O teu olhar continua a transmitir aquela força que sempre transmitiu. A tua presença faz-se sempre sentir, mesmo quando estás a quilómetros de mim.
Aquele encontro inesperado fez-me voltar a pensar em ti, nos nossos momentos que ficaram para sempre. Os sonhos voltaram a atormentar esta alma que, forçadamente, teve que aprender a viver sem ti, sem te ter por perto.
Ilusão ou não, o teu olhar voltou a cruzar o meu, como antigamente. E apesar da indiferença que eu tentava mostrar, o coração acelerava sempre que podia. Tenho tanta pena que tenhamos perdido a luta, que cada um tivesse seguido o seu caminho com a mágoa cravada no peito. Foste tanto para mim... hoje és o resto da paixão que ficou, és as memórias que jamais vou apagar, és a segurança que perdi. Destino este, que muda as nossas linhas sempre que quer, afastou-nos para tão longe um do outro, para mundos tão diferentes. Ainda assim, percebi o quanto continuas a bater cá fundo. Realidade perdida, talvez para sempre, levaste tudo. Mas a esperança de ser feliz ficou, contigo ou não. Saudade.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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