Solidão. Esta é uma das poucas palavras que restam no meu dicionário.
A única rosa que existia no jardim murchou... As pétalas vão caindo lentamente no chão, onde são despedaçadas por alguém que as pisa. O escuro apodera-se da vida desfeita e nenhum abrigo consegue refugiar o que resta desta batalha interminável. Em cada dia sem rumo, vou esperando de olhos fechados por um novo amanhecer que não seja igual aos outros. Nada bate certo neste mundo inquieto e cruel...
Fica tão difícil trocar palavras escondidas... a cumplicidade começa a desaparecer na sombra da tristeza. Hoje o espelho só me mostra o monte de nada que ficou...
Perdida nesta noite, ando à deriva pelo meio desta multidão que não me consegue ver. Na rua permanece o silêncio que penetra firmemente na minha pele... O gesto que poderia mudar algo perdeu-se no meio do vazio e já nada faz sentido. Já nada é intacto, o meu horizonte foi tapado pelo nevoeiro... o cansaço e o medo contaminam cada vez mais o sonho, há sempre qualquer coisa que sufoca e, lá fora, o vento nem sempre sabe a liberdade.
Sinto tanta falta do sabor que tem um abraço, quero esquecer a mágoa e nao consigo. O lume que tenho dentro de mim está mais fraco, já não tem calor... o vento já não sopra e o tempo corre sempre mais depressa.
Quem são estes vultos, que nem a tempestade consegue parar?
A ponte que necessito para passar para a outra margem caiu... Será que existe sempre uma maneira de recomeçar?
A única rosa que existia no jardim murchou... As pétalas vão caindo lentamente no chão, onde são despedaçadas por alguém que as pisa. O escuro apodera-se da vida desfeita e nenhum abrigo consegue refugiar o que resta desta batalha interminável. Em cada dia sem rumo, vou esperando de olhos fechados por um novo amanhecer que não seja igual aos outros. Nada bate certo neste mundo inquieto e cruel...
Fica tão difícil trocar palavras escondidas... a cumplicidade começa a desaparecer na sombra da tristeza. Hoje o espelho só me mostra o monte de nada que ficou...
Perdida nesta noite, ando à deriva pelo meio desta multidão que não me consegue ver. Na rua permanece o silêncio que penetra firmemente na minha pele... O gesto que poderia mudar algo perdeu-se no meio do vazio e já nada faz sentido. Já nada é intacto, o meu horizonte foi tapado pelo nevoeiro... o cansaço e o medo contaminam cada vez mais o sonho, há sempre qualquer coisa que sufoca e, lá fora, o vento nem sempre sabe a liberdade.
Sinto tanta falta do sabor que tem um abraço, quero esquecer a mágoa e nao consigo. O lume que tenho dentro de mim está mais fraco, já não tem calor... o vento já não sopra e o tempo corre sempre mais depressa.
Quem são estes vultos, que nem a tempestade consegue parar?
A ponte que necessito para passar para a outra margem caiu... Será que existe sempre uma maneira de recomeçar?
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